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O Lean ou método/processo enxuto é um conceito que se funde aos demais conceitos de ferramentas da qualidade. Esse método busca eliminar as “mudas”, que na filosofia japonesa são conhecidas como desperdícios.

Os desperdícios podem ocorrer em qualquer área, não somente em chão de fábrica. Muitas vezes eles são erroneamente tidos como desperdícios de matéria-prima, insumos, itens tangíveis, mas há itens intangíveis ou de maior complexidade de medição e que são desperdícios como, desperdício de tempo, de mão-de-obra, com a lentidão de um sistema, ou processos manuais/redundantes.

O grande foco do lean é fazer o seguinte questionamento: agrega valor ao produto? Ao processo? À organização? Esses questionamentos de valor devem vir de encontro com os propósitos e objetivos da empresa, aquilo que não é útil, e tido como excesso ou desnecessário, após identificado, deve ser eliminado.

É vital que todo o de/para seja documentado, para que a gestão tenha acessos às melhorias realizadas. E melhorias devem ser compartilhadas, pois são ideias e soluções que podem fomentar um aperfeiçoamento em outras áreas, incentivando colaboradores a olharem para o lado e repensarem suas ações e processos.

É importante o estabelecimento da cultura do lean para que ela nunca seja abandonada, manter a rotina e projetos de melhorias em todas as áreas, pois qualquer economia é importante e essencial. Aumentar resultados e cortar falhas e desperdícios são sinônimos de adjetivos essenciais ao lean que listamos a seguir:

 

  • Qualidade/maior valor ao cliente;
  • Menor tempo;
  • Aprimoramento contínuo;
  • Otimização dos processos;
  • Eliminação dos desperdícios.

 

Para ajudar no esclarecimento de quais falhas e melhorias de processos podem ser realizadas, e quais itens podem deixar ele agregar valor, separamos elementos que devem ser identificados e tratados com atenção, são eles: qualquer tipo de espera, seja de pessoas, equipamentos, informações ou insumos. Transporte que não irá agregar valor ao produto, longas caminhadas dentro de uma linha de produção ou trajeto logístico dentro da empresa, mal planejado, demasiadamente longo e ineficaz. Movimentação excessiva de pessoas que não estão contribuindo com o produto e podem inclusive interferir em sua fabricação. Falta de capacitação, treinamento e aprimoramento profissional das equipes, defeitos, não conformidades, retrabalhos, causas especiais, desvios e qualquer prejuízo para a empresa.  Excesso de estoque: muita matéria-prima estocada, e excesso de produto final, e que esteja parado. Em suma, qualquer processo que não vá agregar valor aos clientes e às pessoas.

Aplicar essa transformação também significa agilizar as atividades realizadas pela organização, levando menos tempo para desenvolver os produtos e serviços, reduzindo a duração dos processos. Todo esse processo promovido pelo lean, melhora a produtividade da empresa como um todo.

O foco do lean é colocar o cliente como prioridade, e como todo o esforço coletivo gera vantagens, lucros e benefícios para a empresa de modo geral, torna ela mais competitiva e diferenciada perante os seus concorrentes.

Ou seja, uma mudança na mentalidade, adotando o pensamento enxuto, irá gerar um ciclo de benefícios para o negócio: a redução dos desperdícios ajuda a agilizar os processos, que então contribuem para aumentar a produtividade, depois a entregar uma solução com maior valor ao cliente, e no fim, tornar a empresa mais competitiva.

O foco do ganha beneficia, desde os colaboradores, que não irão precisar gastar tempo e esforços em questões sem tanta importância no resultado final, aos gestores que irão notar a melhora no desempenho e na lucratividade da organização.

A grande vantagem do lean é que por ser uma metodologia tão ampla, é aplicável em qualquer área e em todos os níveis sem distinção, e que fará mudanças incríveis em todos os processos organizacionais.

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